domingo, 31 de outubro de 2010

LINDO TEXTO DE MARTHA MEDEIROS...

Sempre que estamos próximos do DIA de FINADOS, por sermos humanos voltamos ao passado e começamos a recordar pessoas ESPECIAIS que partiram e nesssa volta também (muitas vezes ) lembramos de relações terminadas...
Esse texto de Martha Medeiros fala de amores terminados e como tudo é só recordação que a vida de cada um de nós esteja plena de amores ainda em atividade e de muitos amores que virão...
FELICIDADES SEMPRE... Beijinhus...

DESPEDIDA - MARTHA MEDEIROS

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…
Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem contas não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável,
é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais,
mas interessa o amor que sentíamos por ela,
aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar de novo.

Roberto Carlos - Detalhes (2009)


Detalhes, de Roberto Carlos no meu modo de pensar, essa é a música mais bonita que ele já fez. Nessa SEMANA de TANTAS RECORDAÇÕES nada melhor e mais propício que ouvir ... Se recordar é viver...pois que seja de maneira belíssima!
Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito tempo
Em sua vida
Eu vou viver...
Detalhes tão pequenos
De nós dois
São coisas muito grandes
Prá esquecer
E a toda hora vão
Estar presentes
Você vai ver...
Se um outro cabeludo
Aparecer na sua rua
E isto lhe trouxer
Saudades minhas
A culpa é sua...
O ronco barulhento
Do seu carro
A velha calça desbotada
Ou coisa assim
Imediatamente você vai
Lembrar de mim...
Eu sei que um outro
Deve estar falando
Ao seu ouvido
Palavras de amor
Como eu falei
Mas eu duvido!
Duvido que ele tenha
Tanto amor
E até os erros
Do meu português ruim
E nessa hora você vai
Lembrar de mim...
A noite envolvida
No silêncio do seu quarto
Antes de dormir você procura
O meu retrato
Mas da moldura não sou eu
Quem lhe sorri
Mas você vê o meu sorriso
Mesmo assim
E tudo isso vai fazer você
Lembrar de mim...
Se alguém tocar
Seu corpo como eu
Não diga nada
Não vá dizer
Meu nome sem querer
À pessoa errada...
Pensando ter amor
Nesse momento
Desesperada você
Tenta até o fim
E até nesse momento você vai
Lembrar de mim...
Eu sei que esses detalhes
Vão sumir na longa estrada
Do tempo que transforma
Todo amor em quase nada
Mas "quase"
Também é mais um detalhe
Um grande amor
Não vai morrer assim
Por isso
De vez em quando você vai
Vai lembrar de mim...
Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito
Muito tempo em sua vida
Eu vou viver
Não, não adianta nem tentar
Me esquecer...

LINDINHO...

DIA 31 DE OUTUBRO DIA DE HALLOWEEN ( DIA DAS BRUXAS)...


O Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial relevância nos ESTADOS UNIDOS, CANADÁ, IRLANDA e REINO UNIDO, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações)...
No Brasil em algumas/muitas ESCOLAS por ter em seu currículo a LÍNGUA INGLESA também a festa de Halloween é comemorada...
A festa nada mais é que brincadeiras e que todos sejam felizes nesse em em muitos outros momentos/eventos...


 

 PARA PRODUZIR UM TEXTO ( Bruxa Onilda)
PARA VOCÊ DESEJO Ttudo de muito bommm...

PRODUÇÃO TEXTO 4... DESENHOS ( GRAVURAS ) PARA A PRODUÇÃO DE TEXTOS...

 
 

 

DESENHOS PARA COLORIR 3...







ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 20... EXERCÍCIOS DIVERSOS ( MULTIPLICAÇÃO, EXPRESSÃO NUMÉRICA...)...


1)      Efetue as Multiplicações (COM RESPOSTAS DO LADO)
a) 153 x 7 = 1071
b) 1007 x 9 = 9063
c) 509 x 62 = 31558
d) 758 x 46 = 34868
e) 445 x 93 = 41385
f) 289 x 140 = 40460
g) 1782 x 240 = 427680
h) 2008 x 405 = 813240
i) 2453 x 1002 = 2457906

 
 


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

LINDO...

PARA AS PESSOAS ESPECIAIS D MINHA VIDA...
EM BOA COMPANHIA

Uma coisa que eu tenho na vida é sorte. Não sei se a palavra certa é sorte. Acho que é mais que isso. Algo como dádiva. Ou graça mesmo. Daquelas que a gente ganha sem esperar, ou merecer.
Das coisas que tenho na vida, uma das mais importantes são as pessoas que tenho. As minhas pessoas.
Pessoas que fui ganhando das maneiras mais inusitadas. Que foram chegando inadvertidamente, inesperadamente, e foram ficando, ficando...
Pessoas tão diversas. Tão diferentes entre si, tão diferentes de mim. Pessoas que se completam, e me constroem também.
Diferenças...
Amigos contra todas as probabilidades, todas as possibilidades. Meus dessemelhantes, que de tão diferentes, se tornam tão iguais. E tão essenciais.
Todas as nossas pequenas - ou quilométricas - divergências nos convergem para o mesmo ponto final. Em algum lugar nossas retas convergem. E de repente, em alguns pontos, nos tornamos paralelos. Caminhando juntos e separados. Às vezes próximos, por vezes distantes. Paralelos, convergentes ou divergentes. Retas curvas, curvas retas. Construções geometricamente impraticáveis, excêntricas, extravagantes.
Diversidade. Opostos. Complementos.
Tenho pessoas felizes, pessoas tristes, pessoas complexas, pessoas simplistas, pessoas gigantes, pessoas inocentes, pessoas bobas, pessoas loucas.
Pessoas que nada temem, pessoas metódicas, pessoas inconsequentes, pessoas racionais.
Pessoas inconstantes, pessoas previsíveis, pessoas prosa, pessoas poesia, pessoas primavera, pessoas tempestade.
Pessoas. Minhas pessoas.
Que eu não sei ao certo de onde vieram, nem como chegaram. Como entraram pela porta da cozinha, como velhos conhecidos, sentaram na mesa, pediram um café e conversaram inutilidades de tarde com chuva, enquanto reivindicavam pão com manteiga.
Não sei quanto tempo faz. Não sei o quanto de nós já mudou. Não sei para onde vamos.
Sei que as minhas pessoas habitam em mim. E estão aqui todos os dias, a me lembrar quem sou, e como faço meu caminho. Minhas pessoas divergentes, as dessemelhantes peças do mosaico que ganhei da vida. Os iluminados reflexos caleidoscópicos dos meus dias.
Quem pensa que tem muitos amigos se ilude. Um presente tão imenso não se encontra aos montes na vida. Colegas, conhecidos, por um tempo ou estação, desses temos aos montes. Mas amigos mesmo, amigos de uma vida, amigos de um pra sempre, daqueles que deixam na gente gosto de nuvem, ou de tarde de sol na beira de mar, esses a gente conta nos dedos.
Mas quando acontece, quando a gente se encontra, não importa se é riso ou choro, se é pranto ou mágoa, a gente vai, mas a gente sempre volta.
E o caminho é muito mais doce. Nunca vamos sozinhos. Estamos com a melhor companhia.

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 24...EXPRESSÕES NUMÉRICAS (EXERCÍCIOS)...

EXERCÍCIOS DE EXPRESSÃO NUMÉRICA 
;EXERCÍCIOS
1) Calcule o valor das expressões
a) 10-1+8-4=
b) 12-8+9-3=
c) 25-1-4-7=
d) 45-18+3+1-2=
e) 75-10-8+5-1= 

f) 10+5-6-3-3+1=

2) Efetue as operações
a) 237+98 = 

b) 648+2334 =
c) 4040+404 =
d) 4620+1398+27 =
e) 3712+8109+105+79 =
f) 256-84 =
g) 2711-348 =
h) 1768-999 =
i) 5043-2584 =
j) 8742-6193 =

3) Calcule o valor das expressões
a) 30-(5+3) =
b) 15+(8+2) =
c) 15-(10-1-3) =
d) 23-(2+8)-7 =
e) (10+5)-(1+6) =
f) 7-(8-3)+1=

4) Calcule o valor das expressões
a) 25-[10+(7-4)] =
b) 32+[10-(9-4)+8] =
c) 45-[12-4+(2+1)] =
d) 70-{20-[10-(5-1)]} =
e) 28+{13-[6-(4+1)+2]-1} =
f) 53-{20-[30-(15-1+6)+2]}
g) 62-{16-[7-(6-4)+1]} =
h) 20-{8+[3+(8-5)-1]+6} =
i) 15+{25-[2-(8-6)]+2} =
j) 56-[3+(8-2)+(51-10)-(7-2)] =
l){42+[(45-19)-(18-3)+1]-(28-15)-1} =

PORTUGUÊS 5º ANO 13... INTERPRETAÇÃO DE TEXTO " MEUS PRIMOS"...


MEUS PRIMOS
1.          R. G. era um demônio. Mais atleta, mais afeito à terra que qualquer um de nós, era uma espécie de Tarzan, filho do mato e do rio, diante da nossa meia tendência para o asfalto.
2.          Numa tarde, resolvemos caminhar pela estrada de ferro – e outra coisa não pretendíamos senão dar uma olhada na filha de um vigia novato, morena carregada, de olhos verdes e longas tranças que, de tardinha, lavava os pés, enfeitava a cabeça com uma flor e vinha para o patamar de casa tocar viola de 12 cordas e cantar “Suçuarana”.
3.          No meio do caminho, demos com a ponte de ferro feita de trilho, dormentes e mais nada, onde só o trem podia passar. R. G. teimou que atravessar seria uma canja, andando por cima dos dormentes. E se o trem viesse? – aventamos essa perigosa possibilidade. Não ligou. Nós ficamos no barranco do rio e ele começou, sozinho, a travessia.
4.          De repente, parecia coisa do diabo, o trem saiu da curva, a 100 metros da ponte. R. G. ia exatamente na metade e não tinha tempo de correr para frente ou para trás. Fechamos os olhos, pensamos em Deus por sua alma de 16 anos. O trem passou, houve um minuto de pausa e, depois, R. G. apareceu no mesmo lugar, (…), gritando que não seria a locomotiva da Great Western que o mataria tão jovem.
5.          Garoto de incrível presença de espírito, quando viu o trem à sua frente, agachou-se, segurou, com as mãos, um dos dormentes e deixou o corpo pendurado. Depois que passaram os 12 vagões, suspendeu-se como num exercício de barra e começou a rir do estado de pânico em que estávamos.
6.          O maquinista, ao chegar à estação de Gameleira, a dois quilômetros dali, entregou-se à polícia, confessando que tinha matado um menino da usina Cachoeira Lisa.
 
Marque com X o sinônimo da palavra ou expressão em destaque.
1. Em: “R. G. era um demônio.” (par. 1).  A palavra destacada pode ser substituída por:
a. (   ) animal     b. (   ) moleque malvado   c.(   ) rapaz travesso   d. (   ) ignorante

2. Em: “Mais atleta, mais afeito à terra…” (par. 1), a expressão destacada pode ser substituída por:
a. (   ) mais insensível à terra        b. (   ) mais acostumado à terra
c. (   ) mais desabituada à terra    d. (   ) mais preocupado com a terra

3. Em: “… diante da nossa meia tendência… “ (par. 1), a expressão destacada significa:
a. (   ) desprezo     b. (   ) inclinação     c.(   ) amor       d. (   ) preocupação

4. Em: “… dar uma olhada na filha de um vigia novato…” (par. 2), a palavra destacada indica que o vigia:
a. (   ) tinha pouca idade           b. (   ) era ingênuo
c. (   ) ano tinha experiência     d. (   ) estava a pouco tempo naquele lugar

5. Em: “E se o trem viesse? – aventamos essa perigosa possibilidade.” (par. 3). A palavra destacada pode ser substituída por:
a. (   ) insinuamos         b. (   ) verificamos
c. (   ) investigamos      d. (   ) propusemos

6. Em: “Garoto de incrível presença de espírito…” (par. 5), a palavra destacada significa:
a. (   ) irreal       b. (   ) inútil      c. (   ) inacreditável      d. (   ) incansável
Responda com suas palavras, de acordo com o texto:
7. O autor caracteriza R.G. como uma espécie de Tarzan, mais afeito à terra, enquanto que os outros meninos estavam mais habituados à vida da cidade. Explique a expressão “nossa meia tendência para o asfalto.” (par. 1)
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8.Ter presença de espírito significa saber sair de situações difíceis, inesperadas ou embaraçosas. Como R. G. conseguiu sair da situação difícil que, de repente, lhe apareceu?
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9. A partir do texto, encontre três características do personagem R. G.
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10. Transcreva o trecho do texto que indica o motivo pelo qual os meninos saíram de casa naquela tarde.
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11. Identifique e transcreva o trecho do texto em que há momento de intensa expectativa e emoção, em que não se sabe o que vai acontecer.
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12. Por que o maquinista entregou-se à polícia?
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RESPOSTAS – 1. c     2. B      3. b   4. D    5. A    6. C
7. A expressão foi utilizada pelo autor para indicar que esses meninos estariam mais habituados à vida da cidade, porque uma das características das cidades são as ruas asfaltadas.
8.  Quando viu o trem à sua frente e não tendo tempo para recuar ou avançar, R.G. agachou-se, segurou os dormentes com as mãos e então, soltou o corpo, ficando pendurado.
9. O texto indica as seguintes características: corajoso, travesso, decidido, brincalhão.
10. Você deve ter transcrito todo o parágrafo 2 do texto.
11. Início do parágrafo 4 até “16 anos”.
12. Porque julgara haver matado R.G.





PORTUGUÊS 5º ANO 33 ... (MAIS) SUJEITO E PREDICADO...

TIPOS DE SUJEITO...
 SUJEITOS SIMPLES (claro/oculto), COMPOSTO, INDETERMINADO, INEXISTENTE (oração sem sujeito),
A. SUJEITO SIMPLES (claro ou oculto)
Vamos continuar nosso estudo sobre o sujeito. Observe o sujeito das orações abaixo:
1.              Crianças passeiam no parque.
2.         As crianças passeiam no parque.
3.              Crianças alegres passeiam no parque.
4.   Muitas crianças alegres passeiam no parque.
Se fizermos a pergunta ao verbo quem passeia no parque? Vamos encontrar como resposta:
  1. crianças    2.As crianças   3.Crianças alegres    4. Muitas crianças alegres
Encontramos o sujeito de cada uma delas.
Sujeito simples é aquele que apresenta apenas um núcleo.
SUJEITO INDETERMINADO
Observe as orações abaixo:
- Mataram uma moça! comentava-se dentro dos bares.
“Investigou-se o caso…”(Ester 2:22)
“Ouviu-se um clamor em Ramá…” (Mateus 2:18)
Nos exemplos dados, sabe-se que o fato expresso se refere a alguém. Mas não é possível determinar exatamente quem matou, comentou, investigou, ouviu. Conclui-se que:
O sujeito indeterminado existe mas não pode ser identificado na oração.
SUJEITO COMPOSTO
Observe a oração:
“Nesse mesmo dia entraram na arca Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos.” (Gên. 7:13)
Façamos a pergunta ao verbo: quem entrou? Resposta: Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos.
A resposta nos apresenta várias palavras que funcionam como núcleo do sujeito, isto é, que tem peso significativo igual, dentro desta função – Noé, Sem, Cão, Jafé, mulher (de Noé), mulheres (noras de Noé). Estamos diante de um sujeito que possui mais de um núcleo – é o sujeito composto. Concluímos então que:
Sujeito composto apresenta mais de um núcleo.
SUJEITO INEXISTENTE (ou oração sem sujeito)
É possível existir oração onde o que se declara não é atribuído a nenhum ser, pessoa ou coisa. Como isso é possível? Ora, existem fatos expressos em alguma orações que não são atribuídos a nenhuma pessoa ou a nenhum ser. Veja:
1. com o verbo HAVER com sentido de existir, acontecer.
“E houve copiosa chuva sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites.” (Gên. 7:12)
Havia fome, naquela terra…” (Gên. 12:10)
“… e tempo para todo propósito debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1)
2. com verbos que exprimem fenômenos da natureza.
Trovejou durante a noite.
Choveu muito.
anoiteceu.
3. com os verbos HAVER, FAZER, SER, ESTAR indicando tempo.
Faz três dias que cheguei.
Era meia-noite.
muito tempo não o vejo.
Está frio.
É fácil distinguir o sujeito indeterminado do sujeito inexistente: numa oração onde o sujeito é indeterminado, fala-se de alguém ou de algo, embora não se consiga fixar de quem ou de quê se afirma algo. Numa oração sem sujeito (inexistente) a declaração feita não se refere a nada, nem a ninguém.
Alguém poderia argumentar que se pode dizer: o trovão trovejou; a chuva choveu ou a noite anoiteceu, mas isso seria redundância grosseira, pois o trovão, a chuva e a noite nada mais são que o resultado da ação desses verbos indicativos de fenômenos naturais e no uso desses verbos não cabe um executor da ação.
Vamos exercitar.
A. Separe o sujeito do predicado; classifique o sujeito em simples, composto, indeterminado ou inexistente; e indique o seu núcleo:
1. Todos nós acordamos.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
2. Aquele carro azul anda?
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
3. Você e eu sairemos já.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
4. O cavalo e a égua relincham.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
5. Ana e a irmã dela viajaram.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
6. Não partiremos hoje.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
7. Uns garotos sujaram a calçada.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
8. Quebraram a vidraça.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
9. Ana a Ari viajaram cedo.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
10. Puseram sal na sopa?
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
11. Come-se mal, aqui.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
12. Não vendemos jornais velhos.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
13. Essa garota e aquele rapaz falam muito.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
14. Professor, riscaram meu livro.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
15. Amanheceu.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
16. Está frio, hoje.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
17. São seis horas da manhã.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
18. Estava quente dentro da sala.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
19. Há muita gente aqui.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
20. Ninguém resolve nada.
Sujeito ________________: ___________________
núcleo do sujeito: ___________________________
Predicado:
RESPOSTAS:

1. Todos nós acordamos.
Sujeito simples: todos nós  ( também chamado de lógico e agente)
núcleo do sujeito: nós ( também chamado de sujeito gramatical)
Predicado: acordamos
2. Aquele carro azul anda?
Sujeito simples: aquele carro azul (também chamado de lógico e agente)
núcleo do sujeito: carro (também chamado de gramatical)
Predicado: anda
3. Você e eu sairemos já.
Sujeito composto: você e eu (também chamado de lógico e agente)
núcleo do sujeito: você, eu (também chamado de gramatical)
Predicado: sairemos já.
4. O cavalo e a égua relincham.
Sujeito composto: o cavalo e a égua (também chamado de lógico e agente)
núcleo do sujeito: cavalo, égua (também chamado de gramatical)
Predicado: relincham
5. Ana e a irmã dela viajaram.
Sujeito composto: Ana e a irmã dela (também chamado de lógico e agente)
núcleo do sujeito: Ana, irmã (sujeito gramatical)
Predicado: viajaram
6. Não partiremos hoje.
Sujeito simples: (nós) (também conhecido como oculto ou subentendido)
núcleo do sujeito: neste caso não existe núcleo do sujeito
Predicado: não partiremos hoje
7. Uns garotos sujaram a calçada.
Sujeito simples: uns garotos (também chamado lógico e agente)
núcleo do sujeito: garotos (sujeito gramatical)
Predicado: sujaram a calçada
8. Quebraram a vidraça.
Sujeito indeterminado: (não se pode dizer quem quebrou a vidraça)
núcleo do sujeito: (quando o sujeito é indeterminado não existe núcleo)
Predicado: quebraram a vidraça
9. Ana a Ari viajaram cedo.
Sujeito composto: Ana e Ari (também conhecido como lógico e agente)
núcleo do sujeito: Ana, Ari (sujeito gramatical)
Predicado: viajaram cedo
10. Puseram sal na sopa?
Sujeito indeterminado:
núcleo do sujeito: (não tem)
Predicado: puseram sal na sopa?
11. Come-se mal, aqui.
Sujeito indeterminado:
núcleo do sujeito: (não tem)
Predicado: come-se mal aqui
12. Não vendemos jornais velhos.
Sujeito simples oculto ou subentendido: (nós)
núcleo do sujeito: neste caso ano existe
Predicado: não vendemos jornais velhos
13. Essa garota e aquele rapaz falam muito.
Sujeito composto: essa garota e aquele rapaz (lógico e agente)
núcleo do sujeito: garota, rapaz (sujeito gramatical)
Predicado: falam muito
14. Professor, riscaram meu livro.
Sujeito indeterminado:
núcleo do sujeito: (não tem)
Predicado: professor, riscaram meu livro
15. Amanheceu.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
núcleo do sujeito: (se a oração ano tem sujeito ano pode haver núcleo)
Predicado: amanheceu
16. Está frio, hoje.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
núcleo do sujeito: ( não tem)
Predicado: está frio, hoje
17. São seis horas da manhã.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
núcleo do sujeito: (não tem)
Predicado: são seis horas da manhã
18. Estava quente dentro da sala.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
núcleo do sujeito: (não tem)
Predicado: estava quente dentro da sala
19. Há muita gente aqui.
Sujeito inexistente ou oração sem sujeito
núcleo do sujeito: (não tem)
Predicado: há muita gente aqui
20. Ninguém resolve nada.
Sujeito simples: ninguém (também chamado lógico e agente)
núcleo do sujeito: ninguém (também chamado gramatical)
Predicado: resolve nada

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MUITO BOM.... BOB MARLEY

PORTUGUÊS 5º ANO 32 ... SUJEITO E PREDICADO...


SUJEITO E PREDICADO
 1.      Os céus e a terra criou Deus, no princípio.
Você percebeu a incoerência da afirmação? Os céus e a terra foram os criadores de Deus? Além disso há um erro de concordância verbal!  Os céus e a terra criaram… (se o sujeito fosse realmente esse!)
Isso acontece, porque, em português, há uma ordem mais ou menos definida, de organização estrutural da oração:
Sujeito + predicado + complementos
Podemos deslocar o sujeito e o predicado fora dessa ordem, mas, não a ponto de alterarmos o sentido da frase.
O sujeito da oração é o termo a respeito de quem se declara, se afirma ou se nega, se diz alguma coisa. Podemos encontrá-lo fazendo a seguinte pergunta ao verbo:
Pergunta:  Quem criou?        Resposta: Deus
O predicado da oração é tudo aquilo que se declara, se afirma ou se nega, se diz do sujeito. Numa oração simples (só com um verbo), quando encontramos o sujeito, o que sobra será predicado.
No exemplo dado, se “Deus” é o sujeito, então “criou os céus e a terra, no princípio” será o predicado.
Vou  repetir, para você entender melhor:
Sujeito – Deus
Predicado – criou os céus e a terra, no princípio.
Entretanto, há alguns casos, em Português, de oração sem sujeito; na verdade, nesses casos, expressam-se declarações, mas não existe a que ou a quem essas declarações se referem. Quando se diz, por exemplo: “Haja luz!”(Gên. 1:3), esta é uma declaração que não existe a quem se refere. Este é um exemplo de oração sem sujeito.
Assim, o único termo realmente essencial, em português, é o predicado, já que pode haver oração sem sujeito, mas nunca oração sem predicado.
Como os casos de oração sem sujeito são menos constantes, consideram-se que os termos essenciais da oração são dois: sujeito e predicado.
Vamos ao exercícios.
A. Escreva F, para a frase que não é oração e O, se a frase for oração:
1. (   ) Bom dia, colegas!
2. (   ) O pai procurou o menino.
3. (   ) O menino correu para a rua.
4. (   ) Felicidades para você!
5. (   ) O ônibus deu uma freada brusca.
6. (   ) Fique quieto, menino!
7. (   ) O menino escondeu a chave.
8. (   ) Que linda criança!
B. Reescreva os orações, deslocando o sujeito de modo que não haja incoerência de sentido da frase original.
1. Essas história são interessantes.
2. O trem já partiu.
3. As encomendas não chegaram.
4. Muitos alunos foram aprovados.
5. Todos os professores participaram da reunião.
6. A festa já estava preparada.
7. Esse trabalho está muito bem feito.
RESPOSTAS:

Questão A: 1 – F    2 – O   3 – O    4 – F    5 – O     6 – O    7 – O     8 – F
Questão B:
1. São interessantes, essas histórias.
2. Já partiu o trem.
3. Não chegaram as encomendas.
4. Foram aprovados muito alunos.
5. Participaram da reunião todos os professors.
6. Já estava preparada a festa
7. Está muito bem feito, esse trabalho.

domingo, 24 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

MARAVILHOSO TEXTO DE LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO ... "QUANDO ASMULHERES DOMINAREM O MUNDO"...

 Quando as mulheres dominarem o mundo
(Luiz Fernando Veríssimo)


Conversa entre pai e filho, por volta do ano de 2031, sobre como as mulheres
dominaram o mundo.
- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho... Elas planejaram o negócio
discretamente,
para que não notássemos. Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos. Os
homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião.
Parecia brincadeira. Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos:
Diretoras
de Orçamento, em presárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo.
- E aí, papai?
- Ah, os homens foram muito ingênuos. Enquanto elas conversavam ao telefone
durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela ... Triste
engano. De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos
comerciais.
Oi querida!, por exemplo, era a senha que identificava as líderes.Celulite eram
as células que formavam a organização. Quando queriam se referir aos maridos,
diziam O regime.
- E vocês? não perceberam nada?
- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados.
E o que é pior: continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no
aeroporto,
consertar torneira, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios.
Essas coisas de homem.
- Aí, veio o golpe mundial !?
- Sim o golpe. O estopim foi o episódio Hillary-Mônica. Uma farsa.
Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderos o do mundo. Pegaram-no pelo
ponto fraco, coitado. Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam
de rivais eram, no fundo, cúmplices de uma trama dia bólica.
Pobre Presidente...
- Como era mesmo o nome dele?
- William, acho. Tinha um apelido, mas esqueci...
Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
- Tudo bem, papai. não tem importância.
Continue...
- Naquela manha a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que
as mulheres do mundo inteiro aguardavam.
A rebelião tinha sido vitoriosa! Então elas assumiram o poder em todo o planeta.
Aquela torre do relógio em Londres chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como
agora...
Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda não era
feriado. Essa Secretária Geral da ONU era uma simples cantora.
Depois trocou o nome, de Madonna para Mandona.
- Pai, conta mais...
- Bem filho... O resto você já sabe. Instituíram o Robô Troca-Pneu como
equipamento
obrigatório de todos os carros... A Lei do Já-Pra-Casa, proibindo os homens
de tomar cerveja depois do trabalho...
E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
- TPM ???
- Sim, TPM... A Temporada Provável de Mísseis... É quando elas ficam
irritadíssimas
e o mundo corre perigo de confronto nuclear....
- Sinto um frio na barriga só de pensar, pai...
- Sssshhh! Escutei barulho de carro chegando. Disfarça e continua picando essas batatas...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

LINDAS FRASES,,,


"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim." Caio Fernando Abreu

“Sou entre flor e nuvem. Por que havemos de ser unicamente humanos?” Cecília Meireles
Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei. (Martha Medeiros)
“Fossemos infinitos, tudo mudaria... Como somos finitos muito permanece.” (Bertold Brechet

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 23...EXPRESSÕES NUMÉRICAS E QUATRO OPERAÇÕES..


 
 


PORTUGUÊS 5º ANO 12... INTERPRETAÇÃO DE TEXTO " PLEBISCITO"

PLEBISCITO
(Artur Azevedo)
1. A cena passa-se em 1890.
2. A família está toda reunida na sala de jantar.
3. O senhor Rodrigues palita os dentes, repimpado numa cadeira de balanço. Acabou de comer como um abade.
4. Dona Bernardina, sua esposa, está muito entretida a limpar a gaiola de um canário belga.
5. Os pequenos são dois, um menino e uma menina. Ela distrai-se a olhar para o canário. Ele, encostado à mesa, os pés cruzados, lê com muita atenção uma das nossas folhas diárias.
6. Silêncio.
7. De repente, o menino levanta a cabeça e pergunta:
8. – Papai, o que é plebiscito?
9. O senhor Rodrigues fecha os olhos imediatamente para fingir que dorme.
10. O pequenos insiste.
11.– Papai?
12. Pausa.
13. – Papai?
14. Dona Bernardina intervém:
15.– Ó seu Rodrigues, Manduca está lhe chamando. Não durma depois do jantar que lhe faz mal.
16.O senhor Rodrigues não tem outro remédio senão abrir os olhos.
17.– Que é? Que desejam vocês?
18. – Eu queria que papai me dissesse o que é plebiscito.
19. – Ora essa, rapaz! Então tu vais fazer doze anos e não sabes ainda o que é plebiscito?
19. – Se soubesse não perguntava.
20. O senhor Rodrigues volta-se para dona Bernardina, que continua muito ocupada com a gaiola:
21. – Ó senhora, o pequeno não sabe o que é plebiscito!
22. – Não admira que ele não saiba, porque eu também não sei.
23. – Que me diz?! Pois a senhora não sabe o que é plebiscito?
24. – Nem eu, nem você: aqui em casa ninguém sabe o que é plebiscito.
25. – Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de não ser nenhum ignorante!
26. – A sua cara não me engana. Você é muito prosa. Vamos: se sabe, diga o que é plebiscito! Então? A gente está esperando! Diga!…
27. – A senhora o que quer é enfezar-me!
28. – Mas, homem de Deus, para que você não há de confessar que não sabe? Não é nenhuma vergonha ignorar qualquer palavra. Já outro dia foi a mesma coisa quando Manduca lhe perguntou o que era proletário.Você falou, falou, e o menino ficou sem saber!
29. – Proletário, acudiu o senhor Rodrigues, é o cidadão pobre que vive do trabalho mal remunerado.
30. – Sim, agora sabe porque foi ao dicionário: mas dou-lhe um doce, se me disser o que é plebiscito sem se arredar dessa cadeira!
31. – Que gostinho tem a senhora em tornar-me ridículo na presença destas crianças!
32. – Oh! Ridículo é você mesmo quem se faz. Seria tão simples dizer: - Não sei Manduca, não sei o que é plebiscito, vai buscar o dicionário, meu filho.
33. O senhor Rodrigues ergue-se de um ímpeto e brada:
34. – Mas se eu sei!
35. – Pois se sabe, diga!
36. – Não digo para não me humilhar diante de meus filhos! Não dou o braço a torcer! Quero conservar a força moral que devo ter nesta casa! Vá para o diabo!
37. E o senhor Rodrigues, exasperadíssimo, nervoso, deixa a sala de jantar e vai para o quarto, batendo violentamente a porta.
38. No quarto havia o que ele mais precisava naquela ocasião: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário…
39. A menina toma a palavra:
40. – Coitado do papai! Zangou-se logo depois do jantar! Dizem que é perigoso!
41. – Não fosse tolo, observa dona Bernardina, e confessasse francamente que não sabia o que é plebiscito!
42. – Pois sim, acode o Manduca, muito pesaroso por ter sido o causador involutário de toda aquela discussão: pois sim, mamãe, chame papai e façam as pazes.
43. – Sim! sim! façam as pazes! Diz a menina em tom meigo e suplicante. Que tolice! Duas pessoas que se estimam tanto zangarem-se por causa do plebiscito!
44. Dona Bernardina dá um beijo na filha e vai bater à porta do quarto:
45. – Seu Rodrigues, venha sentar-se; não vale a pena zangar-se por tão pouco.
46. O negociante esperava a deixa. A porta abre-se imediatamente. Ele entra, atravessa a casa e vai sentar-se na cadeira de balanço.
47. – É boa! brada o senhor Rodrigues depois de largo silêncio; é muito boa! Eu! Eu ignorar a significação da palavra PLEBISCITO! Eu!…
48. A mulher e os filhos aproximam-se dele.
49. O homem continua num tom profundamente dogmático.
50. – Plebiscito…
51. E olha para todos os lados a ver se há por ali mais alguém que possa aproveitar a lição.
52. – Plebiscito é uma lei decretada pelo povo romano, estabelecida em comícios.
53. – Ah! Suspiraram todos aliviados.
54. – Uma lei romana, percebem? E querem introduzir no Brasil! É mais um estrangeirismo!…

Marque com um X o sinônimo da palavra ou expressão sublinhada.
1. Em: “… lê com muita atenção uma das nossas folhas diárias.” (par. 5), a expressão em negrito significa:
a. ( ) jornais b. ( ) trabalhos escolares c. ( ) papeis d. ( ) contas da família

2. A frase: “O senhor Rodrigues não tem remédio senão abrir os olhos.” (par. 16), pode ser entendida como “O senhor Rodrigues…
a. ( ) não encontra alívio para o seu sofrimento.
b. ( ) não tem outra solução a não ser abrir os olhos.
c. ( ) não tem jeito para abrir os olhos.
d. ( ) só encontrou um medicamento para o seu mal

3. Em: “Não admira que ele não saiba…” (par. 22), a expressão em negrito pode ser entendida como:
a. ( ) é admirável b. ( ) não causa espanto c. ( ) não se admite d. ( ) é incompreensível

4. Em: “Você é muito prosa.” (par. 26) a palavra em negrito significa:
a. ( ) vaidoso b. ( ) sábio c. ( ) estudioso d. ( ) falador

5. Em: “Sim, agora sabe porque foi ao dicionário…” (par. 30), a expressão em negrito pode ser entendida como:
a. ( ) comprou um dicionário    b. ( ) encontrou um dicionário
c. ( ) consultou o dicionário     d. ( ) pegou um dicionário

6. A frase: “Não dou o braço a torcer!” (par. 36) pode ser entendida como:
a. ( ) Não gosto de brigar com quem é mais forte do que eu.
b. ( ) Não gosto de discutir sem ter razão.
c. ( ) Não gosto de sofrer dores.
d. ( ) Não me dou por vencido.

7. A frase: “A menina toma a palavra.” (par. 39) pode ser entendida como: A menina…
a. ( ) …pensa no que irá falar. b. ( ) …encontra uma solução.
c. ( ) …começa a falar. d. ( ) …para de pensar.

8. Em: “Pois sim, acode Manduca, muito pesaroso por ter sido o causador involutário de toda aquela discussão…” (par. 42) a palavra em negrito significa que Manduca:
a. ( ) causou a discussão de propósito b. ( ) estava acostumado a causar discussões
c. ( ) não teve a intenção de causar a discussão d. ( ) nunca conseguia causar uma discussão

9. Na frase: “O negociante esperava a deixa.” (par. 46) a expressão em negrito significa que o negociante esperava que:
a. ( ) esquecessem o incidente b. ( ) o chamassem de volta
c. ( ) o deixassem em paz d. ( ) não lhe fizessem mais perguntas

Responda às perguntas comprovando suas respostas com passagens do texto.
10. Quando e onde se passa o episódio?_________________________________________________

11. Os personagens do texto são: o senhor Rodrigues, Dona Bernardina, Manduca e a menina. Que relação de parentesco há entre eles? ______________________________________________________________________
12. No século XIX, era hábito os esposos se tratarem formalmente como senhor e senhora, em sinal de respeito. Como a história que acabamos de ler se passa em 1890, podemos observar que Dona Bernardina trata o marido de senhor e que o senhor Rodrigues trata a esposa de senhora. No entanto, há momentos em que Dona Bernardina, esquece essa formalidade e trata o marido de você. Quando isso acontece?_____________________________________________________________

13. Manduca não sabe o significado da palavra plebiscito e pergunta ao pai, que parece se admirar do fato do menino desconhecer tal palavra. Dona Bernardina, porém, afirma que ninguém naquela casa – nem o próprio senhor Rodrigues – sabe o seu significado. No texto, lemos que o senhor Rodrigues reclama: “Ninguém, alto lá! Creio que tenho dado provas de não ser nenhum ignorante!” (par. 25). Quem está certo e por quê? _______________________________________________________

14. Diante da pergunta do filho, quais as reações do Senhor Rodrigues?
Primeira reação: _______________________________________________
Depois: ______________________________________________________

15. No auge da discussão, o senhor Rodrigues retira-se para o quarto, onde, “havia o que ele mais precisava naquela ocasião: algumas gotas de água de flor de laranja e um dicionário.”(par. 38). Por que o senhor Rodrigues precisava dessas duas coisas? ______________________________________________________________________

16. Afirmamos que o senhor Rodrigues não soube consultar o dicionário. Você concorda com nossa afirmação? Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________________
 ______________________________________________________________________
 RESPOSTAS:

1.a   2.b    3.b    4.a    5.c     6.d      7.c      8.c      9.b

10. O episódio passa-se em 1980, após o jantar, na casa do senhor Rodrigues. (par. 1 e 2)

11. O senhor Rodrigues é marido de dona Bernardina e Manduca e a menina são filhos do casal. (Par. 4, 5, 8, 40)

12. Quando dona Bernardina discute com o marido, trata-o por você, esquecendo a formalidade. (par. 28)

13. Dona Bernardina é quem está certa, pois o senhor Rodrigues, apesar de negar que desconhece o significado da palavra plebiscito, vai mesmo é procurar ajuda num dicionário. (par. 38)

14. Primeira reação:  finge dormir, para não ter que dar uma resposta ao filho. (par. 9)
Depois: não tendo mais como continuar fingindo, recrimina o filho por desconhecer o significado da palavra (par. 19)

15. O senhor Rodrigues precisava de algumas gotas de água de flor de laranja porque esse remédio caseiro, usado geralmente como calmante, poderia dar-lhe a tranquilidade de que necessitava naquela ocasião. Por outro lado, ele precisava do dicionário para procurar o significado da palavra plebiscito.

16. No dicionário encontramos que:
Plebiscito. Do latim plebiscitu. S. m. 1. Na Roma antiga, decreto do povo reunido em comícios. 2. Hoje, resolução submetida à apreciação do povo. 3. Voto do povo, por sim ou não, sobre uma proposta que lhe seja apresentada.










O senhor Rodrigues, ao consultar o dicionário, verificou que plebiscito é uma lei romana e não compreendeu exatamente o que isso significa nos tempo de hoje. Por isso acusou-a de ser um estrangeirismo que queriam implantar no Brasil. Isso confirma o que dissemos: o senhor Rodrigues não soube consultar o dicionário.