quarta-feira, 29 de setembro de 2010

LINDO...CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE...

 "...As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão."
(Memória - Carlos Drummond de Andrade)

PORTUGUÊS 5º ANO 9... INTERPRETAÇÂO DE TEXTO... "ANTIGAMENTE"...

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
A linguagem falada não é um elemento fixo e imutável. Ao contrário, reflete mudanças do meio social. Vem se transformando através dos tempos e – o mais notável – pode mudar, dentro de uma mesma época, de acordo com as circunstâncias sociais.
Ao ler o texto de Carlos Drummond de Andrade, que viveu no século XX (1902-1987), você vai sentir a afirmação acima e vai se divertir com o enusitado da linguagem através dos tempos.
ANTIGAMENTE
1. Antigamente as moças chamavam-se “mademoiselles” e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entremente, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passava a manta e azulava, dando às de Vila-Diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também tomavam cautela de não apanhar o sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano. Estes, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas e até em calças pardas; não admira que dessem com os burros n’água.
2. Havia os que tomavam chá em criança e, ao visitarem uma família da maior consideração, sabiam cuspir na escarradeira. Se mandavam seus respeitos a alguém, o portador garantia-lhes: “Farei presente”. Outros, ao cruzarem com um sacerdote, tiravam o chapéu, exclamando: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”; ao que o cumprimentado respondia: “Para sempre seja louvado”. E os eruditos, se alguém espirrava – sinal de defluxo – eram impelidos a exortar: Dominus tecum. Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário, e com isso punham a mão em cumbuca. Era natural que com eles se perdesse a tramontana. A pessoa cheia de melindres ficava sentida com a desfeita que lhe faziam quando, por exemplo, insinuavam que seu filho era artioso. É verdade que às vezes os meninos eram encapetados, e chegavam a pitar escondido atrás da igreja. As meninas não: verdadeiros cromos, umas teteias.
3. Antigamente, certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios; outros eram pegados com a boca na botija, contavam tudo tintim-por-tintim e iam comer o pão que o diabo amassou, lá onde Judas perdeu as botas. Uns raros amarravam cachorros com linguiça. E alguns ouviam cantar o galo, mas não sabiam onde. As famílias faziam sortimento na venda, tinham conta no carniceiro e arrematavam qualquer quitanda que passasse à porta, desde que o moleque do tabuleiro, quase sempre um “cabrito”, não tivesse catinga. Acolhiam com satisfação a visita do cometa, que, andando por ceca e meca, traziam as novidades “de baixo”, ou seja, do Rio de Janeiro. Ele vinha dar uma prosa e deixar presente ao dono da casa um canivete roscofe. As donzelas punham carmim e chegavam à sacada para vê-lo apear do macho faceiro. Infelizmente, alguns eram mais que velhacos: eram grandessíssimos tratantes.
4. Acontecia o indivíduo apanhar uma constipação; ficando perrengue, mandava um próprio chamar o doutor e, depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas fedorentas. Doença nefasta era a phtysica.
5. Antigamente os sobrados tinham assombrações; os meninos, lombrigas; asthma, os gatos; os homens portavam ceroulas, botinas e capa de goma; a casimira tinha de ser superior e mesmo X.P.T.O. London; não havia fotógrafos, mas retratistas e os cristãos não morriam: descansavam.
6. Mas tudo isso era antigamente, isto é, outrora.
(Carlos Drummond de Andrade, Quadrante 1. 4ª Edição,Rio de Janeiro, Editora do Autor, 1966)


A. Faça a correspondência entre as frases que contenham o mesmo significado:
a. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhe pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio.
b. E se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva.
c. As pessoa, quando corriam, era para tirar o pai da forca.
d. O que não impedia que esse ou aquele embarcasse em canoa furada.
e. Estes, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas e até em calças pardas.
f. Não admira que dessem com os burros n’água.
g. Ao visitarem uma família de maior consideração, sabiam cuspir na escarradeira.
h.Antigamente,certos tipos faziam negócios e ficavam a ver navios
i. Outros eram pegados com a boca na botija.
j. Jogavam verde para colher maduro.
k. Sabiam com quantos paus se faz uma canoa.
l. Faziam o quilo, saindo para tomar a fresca.
m. Embora sem saber da missa a metade, os presunçosos queriam ensinar padre-nosso ao vigário e com isso punham a mão em cumbuca.
n. Era natural que com eles a gente perdesse a tramontana.
o. Ouviam o galo cantar, mas não sabiam onde.
p. Uns raros amarravam cachorros com linguiça.
1. (   ) Não admira que se dessem mal.
2. (   ) Faziam negócios e ficavam sem nada.
3. (   ) Os mauricinhos, mesmo não sendo boas pintas, paqueravam, mas ficavam curtindo uma de esperar.
4. (   ) Ao visitarem uma família bem instruída, sabiam portar-se devidamente.
5. (   ) O que não impedia que esse ou aquele entrasse numa fria.
6. (   ) Outros eram pegos em flagrante.
7. (   ) Se levavam um fora, o jeito era sair pra outra.
8. (   ) As pessoa só se apressavam, só corriam em casos extremos.
9. (   ) Estes, de pouco siso, metiam-se em confusões.
10. (   ) Uns poucos viviam na riqueza, esbanjando à vontade.
11. (   ) Procuravam sondar, davam uma pequena “dica” para obter informações maiores.
12. (   ) Tinham ouvido falar, por alto, no assunto mas não conheciam os detalhes.
13.(   ) Conheciam muito bem o assunto, estavam bem informados
14. (   ) Era natural que com eles a gente se desnorteasse, se atrapalhasse até perder a paciência.
15. (   ) Digeriam tranquilamente a refeição dando uma voltinha.
16. (   ) Embora, por for a do assunto, queriam dar uma de entendidos e aí se complicavam.
B. Traduza o texto de Carlos Drummond de Andrade, para a linguagem padrão atual, porém sem usar gírias grosseiras ou expressões idiomáticas.


RESPOSTAS
Questão A:
1. F         2. H         3. A          4. G          5. D           6. I         7. B         8. C       9. E       10. P       11. J         12. O        13. K         14. N     15. L        16. M
Questão B:
Seu texto deve ter ficado mais ou menos assim:
Antigamente as moças eram educadas e elegantes e eram todas muito lindas e boas donas de casa. A festa de aniversário mais esperada era quando completavam 18 anos, pois nessa idade eram, em geral, pedidas em casamento. Os rapazes, mesmo que não fossem bonitões, paqueravam as moças, de longe, sem se manifestarem. E se recebiam um “não” para suas pretensões de namoro, o jeito era procurar outra namorada. As pessoas, quando corriam, eram porque estavam com muita pressa e não eram surpreendidas por qualquer coisa, ruins ou boas. Algumas davam pequenas informações com a esperança de obter outras que ninguém sabia e com isso julgavam saber mais que os outros. Enquanto isso havia os que ficavam em situação difícil ou, às vezes, embaraçosa, porque eram iludidos, abandonados e desapareciam sem deixar vestígios. Os mais velhos, depois das refeições, faziam a digestão indo passear em locais frescos e calmos. E tomavam cuidado para não se resfriarem. Os jovens iam ao cinema e chupavam bombons de hortelã e gengibre. Ou sonhavam em andar de avião. Estes, sem nenhuma vergonha, se metiam em confusão e situações difíceis; por isso se enganavam e perdiam bons negócios. Havia os que recebiam uma boa educação quando crianças e quando estavam em ambientes requintados sabiam se comportar devidamente. Enviavam-se alguma mensagem a alguém, o portador da mesma assegurava que a entregaria. Outros, quando encontravam um padre, tiravam o chapéu em sinal de respeito e diziam: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!” e o padre sempre respondia: “Para sempre seja louvado!” E os que tinham mais conhecimento, se alguém espirrava – sinal de alguma alergia ou gripe – eram impelidos a dizer: “O Senhor esteja contigo!” Os presunçosos, apesar de não terem conhecimento suficiente sobre alguns assuntos, queriam demonstrar que os entendiam  aí se complicavam. Era natural que com eles a pessoa se atrapalhasse e perdessem a paciência. Haviam os que ficavam magoados por qualquer negativa que lhes fizessem ou se referissem aos seus familiares de modo sincero ou verdadeiro sobre seu mau comportamento. Era verdade que os meninos eram bem ardilosos e até fumavam escondido. As meninas, não: essas eram muito educadas, não faziam bagunça, verdadeiras “ladies”.
Antigamente, certos homens faziam negócios e perdiam tudo; outros eram flagrados fazendo coisas erradas. E por isso tinham que explicar tudo, minuciosamente, às autoridades. O resultado é que tinham que pagar por seus erros sofrendo as penalidades da lei e da sociedade, bem longe dos seus familiares  e amigos e até de sua cidade. Uns raros, bem ricos, esbanjavam dinheiro e riquezas com coisas fúteis. E outros ouviam falar de alguns assuntos sem, entretanto, conhecer os seus detalhes. As famílias compravam os produtos alimentícios nos supermercados, tinham crédito no açougue e compravam qualquer coisa que lhe fosse oferecida na porta de casa, desde que o vendedor, quase sempre um negrinho magro, estivesse bem limpo e cheiroso. Recebiam com satisfação a visita dos vendedores ambulantes, que viajavam por várias cidades, levando as últimas novidades da indústria do Rio de Janeiro e São Paulo. Eles vinham oferecer suas mercadorias e quase sempre deixar como presente ao dono da casa, algum objeto que lhe fosse útil e de marca conhecida. As moças se maquiavam e ficavam à janela para vê-los descer do cavalo. Infelizmente alguns não eram confiáveis.
Se acontecia de um indivíduo ficar gripado ou resfriado, mandava um mensageiro chamar o médico e, depois ia à farmácia comprar os remédios, quase sempre de cápsulas ou pílulas de cheiro ruim. Doença sem cura era a tuberculose.
Antigamente as mansões eram habitadas por espíritos que assombravam a pessoa; os meninos tinham verminose; os gatos tinham asma; os homens usavam cuecas, sapato de couro de cano médio e paletó engomado. A casimira tinha de ser de boa qualidade, da marca X.P.T.O. London. Os fotógrafos eram chamados de retratistas e os cristãos quando morriam, descansavam.
Mas isto foi há muito tempo atrás.


PORTUGUÊS 5º ANO 24...EXERCÍCIOS SUBSTANTIVOS...


AUTO-AVALIAÇÃO
Assinale a única resposta correta:
1. Na frase: “Há flores e frutos no armário novo”, temos quantos substantivos?
a. (   ) 3        b.(   ) 2     c.(   ) 4       d.(   ) 1      e.(   ) 5
2. Assinale o substantivo abstrato:
a.(   ) bruxa     b.(  ) comida    c.(    ) ar    d.(   ) bondade    e.(   ) saci
3. Assinale o substantivo concreto:
a.(   ) dor      b.(   ) fé     c.(   ) ar     d.(   ) pobreza     e.(   ) lealdade
4. Qual o coletivo de lobos?
a.(   ) enxame     b.(   ) nuvem     c.(   ) alcatéia     d.(   ) cáfila
5. Qual o coletivo de aviões?
a.(   ) esquadra     b. (   ) esquadrilha     c.(   ) vara      d.(   ) matilha
6. Combine a coluna da direita com a coluna da esquerda:
a. alcatéia                              1.(   ) cabelos
b. atlas                                   2.(   ) montanhas
c. cordilheira                        3.(   ) mapas
d. coro                                    4.(   ) camelos
e. elenco                                5.(   ) plantas de uma região
f. enxame                              6.(   ) estrelas
g. cáfila                                  7.(   ) artistas
h. cardume                            8.(   ) veículos
i. esquadra                            9.(   ) lobos
j. fauna                                10.(   ) peixes
l. filmoteca                          11.(   ) abelhas
m. flora                                12.(   ) navios de guerra
n. frota                                 13.(   ) animais de uma região
o. clero                                 14.(   ) chaves
p. constelação                    15.(   ) padres
q. madeixa                          16.(   ) filmes
r. molho                               17.(   ) cantores
s. ramalhete                        18.(   ) rosas
t. corja                                   19.(   ) viajantes
u. caravana                         20.(   ) vagabundos

RESPOSTAS
1. a       2. D      3. C     4. C        5. B
Questão 6:
1. (q)    2. (c)      3. (b)    4. (g)     5. (m)     6. (p)     7. (e)     8. (n)       9. (a)      10. (h)
11. (f)   12. (i)    13. (j)    14. (r)   15. (o)     16. (l)    17. (d)   18. (s)      19. (u)      20. (t)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 19... PROBLEMAS SUBTRAÇÃO ( PRIMEIRA PARTE COM RESPOSTAS) E CALCULOS SUBTRAÇÂO COM RESPOSTA...

 Calculos e problemas envolvendo subtração 
Calcule as Subtrações
a) 72224-6458=
b) 701-638=
c) 131003-88043=
d) 1138-909=
e) 80469-6458 =
f) 866 - 638 =
g) 131012-88142=
h)2238 - 909 =
i) 802-638 =

3)Dom Pedro II, imperador do Brasil, faleceu em 1891 com 66 anos de idade. Em que ano ele nasceu?

4) Um avião Boeing 747 pode transportar 370 passageiros e um avião DC-10 pode transportar 285 passageiros. Quantos passageiros o Boeing 747 pode transportar a mais que o DC10?
5) À vista um automóvel custa 26.454 reais. À prazo o mesmo automóvel custa 38.392 reais. A diferença entre o preço cobrado é chamado de juros. Qual é a quantia que pagará de juros?

6) Um avião pode transportar 295 passageiros. Em determinado vôo, o avião está transportando 209 passageiros. Quantas poltronas desse avião não estão ocupadas?


7) Se Antonio tem 518 selos e Pedro tem 702 selos, Quantos selos Pedsro tem a mais que Antonio?


8) Ézio tem 95 reais e quer comprar uma máquina fotográfica que dusta 130 reais. Quantos reais faltam para ele comprar a máquina?


9)De acordo com o Censo de 1980, a população de uma cidade era de 79.412 habitantes. Feito o Censo em 1991, verificou-se que a população dessa cidade passou a ser de 94.070 habitantes. Qual foi o aumento da população dessa cidade nesse período de tempo?


10)Uma industria, no final de 1991, tinha 10.635 empregados. No inicio de 1992 em virtude da crise econômica dispensou 1.880 funcionários. Com quantos funcionários a indúria ficou?

11) Qual a diferença entre 10.000 e 5.995?


12) Quantas unidades faltam a 499 para atingir 1 inidade de milhar?







domingo, 26 de setembro de 2010

LINDO... O AMOR E A REPRESA...


O Amor e a Represa
O amor e as represas são iguais:
se você deixa uma brecha
por onde um fio de água possa passar,
aos poucos ele vai arrebentando as paredes,
e chega um momento em que ninguém
consegue mais controlar a força da correnteza.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

PARA PENSAR...

CRUZADINHAS 4...



ATIVIDADES REDAÇÃO 2... ESSAS ATIVIDADES VISAM AUXILIAR NA CRIAÇÂO DE REDAÇÕES ( VALE A CRIATIVIDADE...)

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 18... PROBLEMAS


PROBLEMAS COM RESPOSTAS 
1. Considerando 1 mês = 30 dias e 1 ano = 365 dias, uma semana = 7 dias, determine:
a) quantos dias há em 15 semanas completas. (R: 105 dias)
b) Quantos dias há em 72 meses completos. (R: 2160 dias)
c) Quantos dias há em 8 anos completos. (R: 2920 dias)

2. Para uma demonstração de ginástica, um professor de Educação Fisica prepara 64 grupos de alunos. Cada grupo é formado por 25 alunos. Quantos alunos devem participar dessa demostração? R: 1600

3. Com 12 prestações mensais iguais de 325 reais posso comprar uma moto. Quanto vou pagar por essa moto? R: 3900 reais

4. Qual é o número natural que você vai obter quando multiplicar 736 por 208?
R: 153.088

5. Para cobrir o piso de um barracão foram colocados 352 placas de 35 metros quadrados cada uma. Quantos metros quadrados tem o piso desse barracão?
R: 12320 metros quadrados

6.  Um carro bem regulado percorre 12 quilômetros com um litro de gasolina. Se numa viagem foram consumidos 46 litro, qual a distância em quilômetos que o carro percorreu? R: 552 quilômetros

7.  Em um teatro há 18 fileiras de poltronas. Em cada fileira foram colocadas 26 poltronas. Quantas poltronas há nesse teatro? R: 468 poltronas
.
 8.  Em uma multiplicação, os fatores são 134 e 296. Qual o produto? R: 39.664


9.  Numa mercearia há 7 caixas de bombons e cada caixa contém 3 duzias de bombons. Quantos bombons há na mercearia? R: 252

10. Uma pessoa deu R$ 4.700,00 de entrada na compra de um objeto e pagou mais 6 prestações de R$ 2.300,00. Quanto custou o objeto? R: 18.500

11. Um motorista percorreu 749 km em 6 dias. Nos cinco primeiros dias andou 132 km por dia. Quanto percorreu no 6º dia ? R: 89

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BEM-VINDA PRIMAVERA!

MARTHA MEDEIROS " FIZERAM ACREDITAR"... LINDO...






Eu sou suspeita, pois ADORO essa escritora e ela é o ó do borogodó, ela é simplesmente fantástica. Aí vai mais uma crônica dela que é sensacional. Vale a pena ler...

“Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.
Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: A gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia é só mais agradável.
Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.
Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém”
Martha Medeiros

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MARAVILHOSO... ARTHUR DA TÁVOLA...

RELEITURA DO POEMA PILCHAS DE LUIZ CORONEL...

POEMA PILCHAS DE LUIZ CORONEL...

Os alunos do QUINTO ANO B fizeram uma releitura através de desenhos do poema PILCHAS de LUIZ  CORONEL...
Os desenhos serão mostrados em slides...

PILCHAS
Não pensem que são pirilampos
essas estrelas lá fora.
É a lua clara dos campos
refletida nas esporas.
Se uso vincha na testa
é pra ver o mundo mais claro.
Não vendo o mundo por frestas
lhe posso fazer reparos.
Sem cinturão nem guaiaca
me sinto quase em pêlo.
Quando meu laço desata
sou carretel de novelo.
Da bodega levo um trago
para matar aminha sede.
Meu chapéu de aba quebrada
beija-santo-de-parede.
Atirei as boleadeiras
contra a noite que surgia.
Noite a dentro entre as estrelas
se tornaram três-marias.
Lunarejo - antologia poética regional

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ana Carolina Só de Sacanagem


Uma PARADA OBRIGATÓRIA para ouvir ANA CAROLINA... Nesse momento antes da eleição, DEVEMOS parar PENSAR, ANALISAR e saber o que quero pra mim e para os que amo e fazem parte do meu cotidiano...

LI GOSTEI E ESTOU PUBLICANDO ( CRÔNICA DE LUIS FERNANDO VERÍSSIMO " O AMOR") MUITO LINDA...



Luís Fernando Veríssimo, lógico, sempre ele...
Esta crônica é hilária...
Vale a pena ler!!!!!!
O AMOR
    Ela: Você me ama mais do que tudo?
    Ele: Amo.
    Ela: Paixão, paixão?
    Ele: Paixão, paixão mesmo.
    Ela: Mais do que tudo no mundo todo?
    Ele: No mundo todo e fora dele.
    Ela: Não acredito.
    Ele: Faz um teste.
    Ela: Eu ou fios de ovos.
    Ele: Você, fácil.
    Ela: Daqueles com calda grossa, que a gente chupa o fio e a calda escorre pelo queixo.
    Ele: Prefiro você.
    Ela: Futebol.
    Ele: Não tem comparação.
    Ela: Você esta caminhando, vem uma bola quicando, a garotada grita "Devolve tio!" e você domina, faz dezessete embaixadas e chuta com perfeição.
    Ele: Prefiro você.
    Ela: Internacional e Milan em Tóquio pelo campeonato do mundo, passagem e entrada de graça.
    Ele: Você vai junto?
    Ela: Não.
    Ele: Pela televisão se vê melhor.
    Ela: Faz muito calor. Aí chove, aí abre o sol, aí vem uma brisa fresca com aquele cheiro de terra molhada, aí toca uma musica no rádio e é uma nova do Paulinho. É Sexta-feira e a televisão anunciou um Hitchcock sem dublagem para aquela noite... e o Itamar está dando certo.
    Ele: Você.
    Ela: Voltar a infância só pra poder pisar na lama com o pé descalço e sentir a lama fazer squish entre os dedos.
    Ele: Você, longe.
    Ela: A Sharon Stone telefona e diz que é ela ou eu.
    Ele: Que dúvida. Você.
    Ela: Cheiro de livro novo. Solo de sax alto. Criança distraída. Canetinha japonesa. Bateria de escola de samba. Lençol recém-lavado. Hora no dentista cancelada. Filme com escadaria curva. Letra do Aldir Blanc. Pastel de rodoviária.
    Ele: Você, você, você, você, você, você, você, você, você e você, respectivamente.
    Ela: A Sharon Stone telefona novamente e diz que se você se livrar de mim ela já vem sem calcinha.
    Ele: Desligo o telefone.
    Ela: Fama e fortuna. A explicação do universo e do mercado de commodities, com exclusividade. A vida eterna e um cartão de credito que nunca expira.
    Ele: Prefiro você.
    Ela: Uma cerveja geladinha. A garrafa chega estalando. No copo, fica com um quarto de espuma firme. O resto é ela, só ela, dizendo "Vem".
    Ele: Hummm...
    Ela: Como, hummm? Ela ou eu?
  .... Silêncio de 5 segundos ...
    Ele: Qual é a marca?
   Ela: Seu cretino!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE...

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÁRVORE...

21 DE SETEMBRO - DIA DA ÀRVORE...



Nem todos sabem entender o significado que existe numa árvore. Ela é um ser vivo como nós, e, portanto nasce, cresce e morre, luta para sobreviver, pois tem apego à vida. Não nos prejudica, o que seria suficiente para respeitá-la. Mas tem outros valores. Protege a terra com sua sombra e suas raízes; evapora água, participando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido; produz oxigênio, necessário a todos os seres vivos animais. Há as que fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais.
Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no planeta.
No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Momento para plantar mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o solo do planeta.




LINDO... ARTHUR DA TÁVOLA...

ATIVIDADES DE MATEMÁTICA 17... DESAFIOS VARIADOS...

RESPOSTAS DO DESAFIO ACIMA PROPOSTO...
 

ATIVIDADES DE CiÊNCIAS 6...SISTEMA DIGESTÓRIO (DIGESTIVO) E SISTEMA RESPIRATÓRIO...

CAÇA-PALAVRAS 2...ANTÔNIMO, COLETIVOS, GÊNERO DO SUBSTANTIVO...